Quando tudo é vaidade: Schopenhauer, Eclesiastes e a felicidade que só Deus pode dar
Você já parou para pensar por que, mesmo conquistando tudo o que deseja, a sensação de vazio insiste em permanecer? O filósofo Arthur Schopenhauer nos oferece uma resposta brutal, mas realista: a vida é um ciclo interminável de desejos e sofrimentos. Para ele, o desejo é a raiz de toda dor. Queremos dinheiro, amor, reconhecimento — mas, quando conseguimos, o prazer é passageiro e logo cede espaço ao tédio e à insatisfação. Hoje, a sociedade nos oferece novas ilusões. Dizem que a vida ganha sentido através do progresso, do trabalho, da fama. Trabalhamos anos por status e bens, mas, ao final, recebemos uma aposentadoria para esperar a morte. Vivemos mais, é verdade — mas para passar mais tempo lutando contra doenças, ansiedades e frustrações. Até o amor, muitas vezes idealizado como salvação, torna-se fonte de dor. A felicidade? Uma fraude biológica. O prazer surge apenas como um truque breve — e logo desaparece. O progresso não elimina o sofrimento, apenas o prolonga. Nossa mente é programada para se enganar. No fim, somos prisioneiros de um sistema cruel — nossos desejos nos mantêm em movimento, mas nunca satisfeitos. Vivemos em um ciclo constante de busca por recompensas que nunca preenchem o vazio existencial. Schopenhauer sugere que a única saída é reduzir nossos desejos ao mínimo e aceitar a vida como ela é — uma existência marcada pelo sofrimento. No fundo, diz ele, só ao abandonar o querer podemos alcançar uma paz verdadeira. Essa visão filosófica, ainda que sombria, ecoa nas Escrituras. O livro de Eclesiastes já dizia: “Vaidade de vaidades, tudo é vaidade” (Eclesiastes 1:2). Assim como o filósofo, o sábio bíblico reconhece que conquistas, prazeres e esforços humanos não são suficientes para preencher a alma. Mas ao contrário do pessimismo absoluto de Schopenhauer, a Bíblia aponta uma saída viva e eterna. “O temor do Senhor é o princípio do conhecimento.”(Provérbios 1:7) Enquanto a filosofia nos mostra o abismo, a fé nos mostra a ponte. Eclesiastes conclui: “Agora que tudo já foi dito, eis a conclusão: Tema a Deus e obedeça aos seus mandamentos, porque isso é essencial para o homem.” (Eclesiastes 12:13) Quando o silêncio e o vazio da existência aparecem, a maioria tenta fugir: ocupando-se com trabalho, redes sociais, relacionamentos. Mas a verdade é inevitável e pode causar desespero profundo, levando muitos a abandonar o jogo da vida. Nosso cérebro foi moldado para a sobrevivência, não para a felicidade. Ele nos mantém em alerta, sempre desejando mais, nunca satisfeitos. Aceitar essa dura verdade pode ser o primeiro passo para uma paz mais profunda, longe das ilusões que nos prendem. Existe saída? A Bíblia oferece algo muito diferente. Jesus não nos convida à resignação, mas à redenção. “Deixo-lhes a paz; a minha paz lhes dou. Não a dou como o mundo a dá.” (João 14:27) Ele nos chama para um relacionamento que liberta do vazio, do medo, do ciclo do querer. Nele, encontramos uma paz que transcende o entendimento e uma alegria que não depende das circunstâncias. Enquanto o mundo exige que corramos atrás do vento, Jesus nos convida a repousar n’Ele. A escolha é sua você pode continuar fingindo que tudo faz sentido, ou pode aceitar que a vida sem Deus é mesmo um ciclo de vaidade. Pode continuar vivendo no automático ou aprofundar sua visão da realidade — com Aquele que criou você com propósito eterno. Conecte-se com Deus. Conheça Jesus. Encontre a paz que o mundo não pode dar. Agradeço a Deus em primeiro lugar e ao vídeo do You Tuber Abel Pataca (@abel_pataca) que me deu a ideia deste post.
Maya Freitas
5/16/20254 min read